A composição de renda pode ser um aspecto crucial para quem deseja obter financiamento na compra de um imóvel, mas não consegue um bom valor a partir do seu faturamento mensal, individual. Esse método permite que mais de uma pessoa some suas rendas para aumentar a capacidade de crédito e, assim, conseguir um valor de financiamento maior e mais atrativo.

Entenda melhor como esse processo pode facilitar a realização do sonho da casa própria.

O que é a composição de renda?

A composição de renda é uma estratégia utilizada por bancos, instituições financeiras e até incorporadoras, como a Eztec, para avaliar a capacidade de pagamento dos compradores de um imóvel. Nesse processo, é possível somar a renda de várias pessoas, geralmente familiares, para comprovar maior capacidade financeira e, consequentemente, obter melhores condições de financiamento.

Quem pode participar da composição de renda?

De maneira geral, a composição de renda pode incluir:

  1. Cônjuge, ou seja, a soma da renda do casal – prática mais comum no mercado;
  2. Companheiro(a) em união estável, categoria na qual as regras são semelhantes às aplicadas a casais casados;
  3. Parentes de primeiro grau, o que inclui pais, filhos e irmãos, dependendo das políticas da instituição financeira ou incorporadora.

Algumas instituições também aceitam composições de renda entre amigos ou pessoas que comprovem laços financeiros estáveis, embora seja menos comum.

Vantagens da composição de renda

  1. Aumento do poder de compra: ao somar as rendas, o valor do financiamento pode ser maior, possibilitando a compra de imóveis mais valorizados e/ou melhores localizações.
  2. Facilitação na aprovação de crédito: com uma renda maior comprovada, as chances de aprovação do financiamento aumentam, especialmente devido a diminuição de riscos.
  3. Melhores condições de financiamento: com mais renda disponível, é possível negociar taxas de juros mais atrativas e prazos mais longos para quitação do imóvel.

Passo a passo para a composição de renda

  1. Análise de crédito inicial: reúna documentos de comprovação de renda, como contracheques, declarações de imposto de renda e extratos bancários.
  2. Escolha do imóvel: com a soma das rendas, determine o valor máximo que pode ser financiado e procure por imóveis dentro desse orçamento.
  3. Envio de documentação: encaminhe toda a papelada necessária para o banco de sua escolha, o que inclui comprovantes de renda, documentos pessoais e informações do imóvel.
  4. Avaliação do banco: o banco fará uma análise completa da capacidade de pagamento conjunta e, se aprovado, o financiamento será liberado.

#DicaDaEz: se você não estiver muito familiarizado com trâmites bancários ou ainda tiver dúvidas sobre quanto deseja investir nesse processo, existem aplicativos específicos para simulação de financiamento imobiliário. Assim, você faz um teste sem compromisso com instituições financeiras e avalia as possibilidades.

Antes de iniciar o processo, é importante consultar as políticas específicas de cada instituição financeira ou incorporadora, assim como suas vantagens de financiamento, e garantir que todos os participantes envolvidos estejam cientes das suas responsabilidades.