Com a crescente procura de casais por um pet, muitas construtoras estão apostando em pet places. Trata-se de um espaço comum para a convivência entre todos os moradores, incluindo os amigos inseparáveis das famílias. De acordo com a Prefeitura Municipal de São Paulo, em 2019, somente em São Paulo, 28,6% dos domicílios possuem cães, 7,7% têm gatos e 6,7% reúnem os dois. Em números gerais, são mais de 1,8 milhão de cães e mais de 800 mil gatos integrantes das famílias paulistanas.

O ambiente é projetado pensando exatamente nas necessidades dos pets. Há particularidades para cada espaço, de acordo com cada empreendimento. Em alguns dos ambientes, há brinquedos e objetos que permitem o treino do pet e entretenimento, com barreiras de corridas e obstáculos, casinha de cachorro, além de bebedouros próprios para os animais.

O espaço também colabora para a saúde do animal de estimação. Em meio ao isolamento social que ainda é necessário, muitas pessoas evitam sair com seus pets e, como consequência, a ansiedade, a irritação e, em muitos casos, o sobrepeso, se fazem presentes entre eles. O passeio é uma maneira de descontração e bem-estar. O pet place possibilita essa breve escapada para aproveitar o ar puro e manter a saúde dos companheiros em ordem.

O pet place também contribui financeiramente para as famílias. Sem um espaço próprio dentro do condomínio, muitas vezes a única alternativa é levar os pets para locais distantes em busca de entretenimento, o que pode, naturalmente, gerar custos para as famílias.

Outro fator positivo do espaço está relacionado ao convívio entre os moradores, um dos pontos críticos em um condomínio com muitas famílias. A socialização que o ambiente permite, não somente para os moradores de quatro patas, mas também para seus donos, que podem conhecer melhor os seus vizinhos de forma descontraída e harmoniosa.